terça-feira, 28 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Reflexão sobre a História
A CONQUISTA DA TERRA
Quando surgiram os primeiros seres humanos? Em que época remota eles começaram a ocupar a superficie do planeta? As respotas da ciência ainda não são definitivas. Pesquisas recentes (meados de 2002) sugerem que nosso antepassado mais antigo viveu há cerca de 7 milhões de anos . Mas há ainda muito que descobrir sobre a origem da humanidade. Distantes no tempo, pouco são os vestígios que podem ser encontrados.A grande maioria, seja pela ação do tempo, seja pela ação dos próprios seres humanos, acabou se perdendo. Aqueles que não tiveram esse fim geralmente estão sob espessas camadas de terra ou no fundo de cavernas. Continuamente novas pesquisas arqueológicas são feitas para tentar responder ao grande número de questões a respeito dos primeiros seres humanos. Muitas vezes, contudo, essas pesquisas oferecem pistas contraditórias, que acabam dificultando a compreensão do assunto.
1.Objetivos da História
* Alargar nossa compreensão da natureza humana, oferecendo, através da reflexão histórica, instrumento capaz de aumentar a capacidade de compreender o presente e ampliar nossa visão do futuro.
* A História deve servir como instrumento de conscientizão dos jovens.
2.A História e a visão do historiador
* O historiador não é um homem neutro e isolado de sua época.
* A história que se escreve está profundamente ligada à história que se vive.
* O mundo de hoje contagia o trabalho do historiador, influenciando a reconstrução que ele elabora do passado.
3.As grandes tendências da historiografia
* Ênfase nos acontecimentos políticos: tendências para uma História dos vencedores, das cúpulas dirigentes.
* Ênfase nos aspectos sócio-econômicos: valorização do papel das classes populares e de suas lutas.Construção de uma História dos vencidos, das bases populares.
* Visão global das sociedades humanas: evitando o reducionismo economicista, busca elaborar uma história das estruturas ao nível político, social e economico.Recorre à colaboração das demais ciências sociais.
4.Periodização histórica
* Na identificação dos períodos históricos, os elementos que o diferenciam de outras épocas devem ser mais importantes que as semelhanças encontradas.
* Periodização mais conhecida para a história geral: pré-história, idade antiga,idade média, idade moderna e idade contemporânea.
Quando surgiu a escrita?
Pesquisadores do China e do Estados Unidos descobriram o que pode ser a evidência mais antiga da escrita do mundo: inscrições chinesas que datam de 9 mil anos atrás.
A descoberta recua pelo menos 3 mil anos o aparecimento dos primeiros rudimentos da escrita, descobertos no Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque), que datam do 4º milênia antes de Cristo. Também desafia a noção de que a escrita progrediu no mundo antigo porque tinha utilidade econômica - os caracteres descobertos parecem estar ligados a uma prática religiosa.
Os pesquisadores, contudo, são cautelosos: "Nós não interpretamos esses caracteres como sendo propriamente uma escrita - afirma um deles- , mas como parte integrante de um grande período de uso de sinais que acabou levando a um sistema escrito por completo. Então apesar de não questionarmos a primazia da Mesopotâmia na alfabetização da humanidade, sugerimos que a China, com um registro arqueológico de milênios, dá uma oportunidade única de observar os primeiros estágios evolutivos da escrita".
É preciso dizer que nem todos os historiadores concordam com essa periodização, e propõem outros tantos critérios para se efetuar novas divisões do tempo.Em que pesem esses esforços, acreditamos que, a rigor, nenhuma periodização é plenamente adequada para satisfazer tema tão amplo como este de que nos ocupamos.A periodização de uma "história geral" será sempre pouco rigirosa, imprecisa e discutível.Opitamos pela periodização tradicional mas por questões didáticas do que por filosofias.Até porque não devemos nos ater em periodização absoluta, mas sim nos acampamentos coerentes do processo histórico.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Brasil Colônia: O Brasil no Contexto da Expansão Portuguesa
A Monarquia Portuguesa
"Jardim de Europa à beira-mar plantado"Durante a Idade Média (476-1453) desenvolveu-se na Europa um sistema econômico, social, político e cultural denominado feudalismo. A monarquia portuguesa surgiu nos últimos séculos do período medieval, no decorrer da guerra de Reconquista, denominação dada à luta dos cristãos para expulsar os muçulmanos da península Ibérica.
Este texto descreve a divisão da sociedade feudal em duas camadas principais - os nobres e os camponeses - e a justificação religiosa dada pela autoridade da Igreja. A crise do feudalismo europeu na fase final da Idade Média forma o pano de fundo da reconquista ibérica e do nascimento do reino de Portugal.
- Feudalismo: Sistema econômico, social e político caracterizado basicamente pela sociedade estratificada e pala economia rural e de subsistência. Esse sistema alcançou grande expressão entre os séculos IX e XII.
- Superação do Feudalismo: Entre os fatores que atuam no sentido da superação do sistema feudal, podemos citar: O Crescimento do Comércio, A Importância Crescente da Burguesia, O Aparecimento do Trabalho Assalariado, A Centralização Monárquica do Poder.
- Comércio de Especiarias e Artigos de Luxo: As cidades de Gênova e Veneza desempenhavam papel de grande destaque no comércio de especiarias e artigos de luxo, controlando a navegação pelo Mar Mediterrâneo.
- Formação de Portugal: O nascimento de Portugal está ligado à Reconquista cristã da Península Ibérica. Surge como reino independente em 1139, com Afonso Henrique. Em 1383, D. João I assume o trono com o apoio da Burguesia. Portugal entra na era da expansão marítima.
- Expansão Marítima Portuguesa: A Escola de Sagres desempenhou relevante papel na coordenação das navegações portuguesas pelo Atlântico. A expansão marítima começa com a conquista de Ceuta, em 1415, e é coroada com a chegada de Vasco da Gama às Índias, em 1498.
- A Viagem de Colombo: Com o descobrimento da América por Cristóvão Colombo, em 1492, a Espanha entra na era das navegações, fazendo concorrência com Portugal. Para evitar conflitos entre essas duas nações sobre a posse das terras recém-descobertas é assinado o Tratado de Tordesilhas, em 1494.
- O Descobrimento do Brasil: Diante do sucesso da expedição de Vasco da Gama, o Rei de Portugal decide enviar uma poderosa esquadra para estabelecer sólidas relações comerciais com o Oriente. A essa enquadra, comandada por Pedro Álvares Cabral, é atribuído o descobrimento do Brasil, em 1500.
Cronologia Básica
1139 Portugal surge como reino independente. Seu primeiro Rei é Afonso Henrique.
1389 Tem início a dinastia de Avis, com D. João I, iniciando-se a História da expansão marítima Portuguesa.
1415 Os Portugueses conquistam a cidade norte-africana de Ceuta. Este é o marco inaugural da expansão marítima.
1453 Tomada de Constantinopla pelos turcos. Este é o início da idade Moderna. O comércio no Mediterrâneo sofre o bloqueio turco. O episódio dá novo impulso à necessidade de se procurar novo caminho para as Índias.
1488 O navegador Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança.
1492 Cristóvão Colombo, navegando a serviço da Espanha, descobre a América.
1494 Espanha e Portugal assinam o Tratado de Tordesilhas.
4918 Vasco da Gama atinge Calicute, na Índia, contornando a costa africana.
1500 Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil, tomando posse da terra em nome da Coroa Portuguesa.
Rota de Cabral
Ratas de Comércio
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O Impacto da Conquista da América
De 1500 a 1530 a economia brasileira gravitou em torno do pau-brasil. Após 1530, declinando o comércio com as Ìndias, a Coroa portuguesa decidiu-se pela colonizaçãodo Brasil. Nossa vida econômica, política e social foi organizada em função dos interesses, necessidades e decisões de Portugal. A administração colonial foi efetuada inicialmente por meio do sistema de capitanias hereditárias. Com o seu fracasso, foram instituídos os governos-gerais.
A colonização ocorreu no período inicial do capitalismo, denominado capitalismo comercial ou mercantilismo. O colonialismo aceleraria o processo de acumulação do capital.
- Conquista da América e historiografia: Durante muito tempo a historiografia tradicional falou da conquista da América focalizando, apenas, os aspectos positivos da expansão Européia, vista da ótica do Europeu conquistador. É preciso recuperarmos as consequências desse evento pela ótica dos povos conquistados: os povos pré-colombianos.
- Consequências da Conquista pelo lado do Conquistador: a) Economia - montagem do sistema colonial mercantilista que se tornou um dos principais instrumentos impulsionadores do desenvolvimento capitalista moderno; b) Política - fortalecimento das monarquias nacionais que participaram da expansão ultramarina; c) Cultural - desenvolvimento da tecnologia náutica, da astronomia, da geografia, dos conhecimentos sobre fauna e flora; estimulo à mentalidade artística e à especulação filosófica.
- Consequências da Conquista pelo lado do Conquistado: Esmagamento de grande parte dos povos pré-colombianos. Cerca de 50 anos após a chegada do Europeu, a população nativa foi drasticamente reduzida, atingindo de metade a dois terços do seu número original. A conquista desenvolveu-se pela utilização de três tipos básicos de violência: a) Militar - uso da pólvora, uso do cavalo, uso do aço e guerra microbiana; b) Economia - escravização do povo, aumento no ritmo de trabalho, deslocamentos das tribos etc.; c) Cultural - destruição dos costumes e tradições nativos e imposição dos valores e padrões culturais Europeus.
Cronologia Básica
1492 Primeira viagem de Colombo às Américas.
1499 Os irmãos Pinzon percorrem a costa das Guianas e do Brasil até a altura do Rio Amazonas
1500 Pedro Álvares Cabral toma posse das terras brasileiras em nome de Portugal.
1508 Chegada de Diego de Nicuesa na Colômbia. Tem início a ocupação de Porto Rico.
1509 Diogo Álvares Correia (O Carumuru) funda o primeiro estabelecimento português no Brasil.
1521 Fernão Cortés invade e destrói a capital do império Asteca (Tenochtitlán).
1525 Francisco Pizarro inicia seus planos de conquista do Peru (Império Inca). Em 1532, o imperador inca (Ataualpa) é capturado por Pizarro.
1530 Expedição colonizadora de Martim Afonso ao Brasil. em 1532, fundação da primeira vila do Brasil (São Vicente).
1556 Proibição oficial da Coroa espanhola quanto ao emprego das palavras "Conquista" e "Conquistador".
Sugestõede s livros
- MOTA, Carlos Guilherme. 1984
- MENDES JÚNIOR, Antônio; RONCARI, Luiz & MARANHÃO, Ricardo. 1991
- HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira. 1972
domingo, 29 de agosto de 2010
A Implantação do Sistema Colonial no Brasil
A expansão e a ocupação do território brasileiro foram ocasionadas por diversos fatores, entre os quais destacam-se as atividades econômicas, as expedições para expulsão de estrangeiros, a busca de riquezas mineiras e de índios para escravizar. Em 1750, com o tratado de Madri, praticamente estavam delineados os contornos de nossas fronteiras atuais.
- Período pré-colonizador: Compreende, basicamente, os primeiros trinta anos sucessivos ao descobrimento, quando Portugal limita-se a enviar ao Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento e à garantia da posse da terra.
- As primeiras expedições: Citam-se, entre as primeiras expedições enviadas ao Brasil, a de 1501 (Gaspar de Lemos); a de 1503 (Gonçalo Coelho) e as de 1516 a 1526 (Cristóvão Jacques).
- O Início da Colonização: A solução para defender a posse da terra a aproveitá-la economicamente era dar início ao processo de colonização. A primeira expedição colonizadora foi comandada por Martim Afonso de Sousa (1530), responsável pela fundação da primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente.
- Sistema Colonial: O mecanismo básico do sitema de exploração colonial é o monopólio de comércio. Por meio dele, a Colônia torno-se um mercado exclusivo para a burguesia comercial metropolitana.
- As Capitanias Hereditárias: Não tendo interesse nem condições de financiar com seus próprios recursos o processo de colonização, a Coroa Portuguesa decide transferir essa tarefa para a iniciativa particular. Assim, foi criado o sistema das Capitanias Hereditárias que, todavia, não alcançou, do ponto de vista econômico, o sucesso esperado pelos donatários. Somente prosperaram as Capitanias de Pernambuco e São Vicente.
- O Governo Geral: Para solucionar o problema da falta de coordenação e isolamento das Capitanias, Portugal resolveu criar, no Brasil, um Governo centralizado. A criação do Governo Geral data de 1548. Os três primeiros Governadores Gerais foram Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.
- As Câmaras Municipais: O poder efetivo na Colônia estava descentralizado pelas vilas e municípios, nas mãos dos grandes proprietários rurais. A Câmara Municipal era o órgão administrativo desse poder local, sendo controlada pelos chamados "homens bons".
Chegada de Tomé de Souza à Bahia
Cronologia Básica
1500 à 30 Período pré-colonizador.
1530 Expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza.
1532 Fundação, por Martim Afonso, da primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente
1534 O Brasil é dividido em Capitanias Hereditárias.
1548 Cria-se o Governo Geral com o intuito de centralizar a administração da Colônia.
1549 Chega ao Brasil o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza.
1551 Criação do primeiro Bispado do Brasil, tendo como primeiro Bispo D. Pero Fernandes Sardinha.
1553 inicia-se o Governo de Duarte da Costa.
1554 Fundação do colégio de São Paulo.
1555 Os franceses tentam estabelecer-se no Rio de Janeiro, fundando a França Antártica.
1558 Inicia-se o Governo de mem de Sá.
1568 Expulsão dos franceses do Rio de Janeiro
1571 O Rei de Portugal, D. Sebastião, estabelece o monopólio sobre o açúcar.
1572 O Brasil é dividido em dois Governos: um com sede ao Norte, em Salvador, e outro com sede ao Sul, no Rio de Janeiro.
1578 O Brasil retorna a uma única sede de Governo, em Salvador.
Expedição de Martim Afonso ao Brasil
Sugestões de livros
- MOOG, Viana. Bandeirantes e pioneiros. 1993
- PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. 1973
- HOLANDA, Sérgio Buarque de. Monções. 1990
sábado, 28 de agosto de 2010
Os Fundamentos da Economia Colonial dos Primeiros Tempos
- A Exploração do Pau-Brasil: Constituiu-se na primeira atividade econômica empreendida pelo Europeu, no Brasil. O Pau-Brasil era largamente utilizado pela indústria Européia de tintas. Pela sua própria natureza predatória, a extração do Pau-Brasil era uma atividade nômade. Por isso, não deu origem a núcleos fixos de povoamento.
- A Extração do Pau-Brasil e o Índio: O esquema montado para a extração do Pau-Brasil contava com a indispensável participação do indígena. Seu trabalho era comprado com bugigangas e quinquilharias. O relacionamento entre traficantes e indígenas em pouco tempo se deteriorou.
- A Organização da Produção Colonial: É com a finalidade de completar, de satisfazer os interesses do comércio Europeu que nasce e se organiza a produção colonial, tendo como base a grande propriedade agrícola monocultora e escravocrata.
- O Tráfico Negreiro: A preferência pela importação do escravo negro só pode ser compreendida como mais um componente dentro da engrenagem do sistema de exploração colonial. Abria-se com o tráfico mais um setor do comércio colonial, enquanto a escravização di índio era um negócio interno da Colônia.
- O Engenho de Açúcar: É o nome genérico da grande propriedade agrícola voltada para a produção do açúcar. Compunha-se, basicamente, das seguintes construções: casa-grande, capela, senzala e casa do engenho.
- Sociedade Açucareira: A estrutura social está baseada, essencialmente, em duas classes opostas: classe senhorial e escravos. Numa faixa intermediária, vamos encontrar diversos homens brancos, servindo aos interesses da classe dominante.
Cronologia Básica
1501 A primeira concessão para a exploração do Pau-Brasil é fornecida a Fernão de Noronha.
1550 Chega a Salvador a primeira leva de escravos africanos.
1570 Carta régia de D. Sebastião garantindo a liberdade dos índios.
1571 D. Sebastião decreta que somente navios portugueses transportem mercadorias para o Brasil.Familia Patriarcal da Região Açucareira
Sugestoes de livros
- FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 1991
- PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 1994
- GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. 1978
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Os Elementos Étnicos e a Formação Sócio-Cultural do Brasil
Em 1494, o tratado de Tordesilhas dividiu entre Espanha e Portugal as terras recém-descobertas na América. Os dois países formaram vastos impérios coloniais, o que gerou nos demais países europeus um sentimento de marginalização. França, Inglaterra e Holanda reagiram contra essa situação incentivando a pirataria e as invasões aos novos territórios.
- Elementos Étnicos: Os três principais elementos étnicos formadores do povo brasileiro são: O branco, o negro, e o índio. Das miscigenações raciais ocorridas entre eles, surgiram três tipos fundamentais de mestiços: Cabocla, ou mameluco, mulato e cafuzo.
- O Mito da Democracia Racial e Cultural: A cultura brasileira não é o resultado da harmonização das heranças indígenas, negra e portuguesas. O colonizador Europeu, em razão do seu domínio político e econômico, impôs ao Brasil os padrões culturais Europeus (idioma, religião, organização social e política, conhecimentos científicos e artísticos).
- O Massacre Indígena: O processo de colonização levou ao masscre das populações indígenas que habitavam a terra brasileira. Entre as principais causa que levaram ao massacre dessas populações, citam-se: a contaminação infecciosa, a desorganização do modo de produção indígena, a guerra e os suicídios coletivos.
- Tráfico Negreiro: De 1568 a 1859, o tráfico negreiro introduziu no Brasil, aproximadamente,3600000 negros, que provinham, principalmente, de dois grupos africanos: os bantos e os sudaneses. O tráfico negreiro era a principal fonte de reabastecimento da mão-de-obra escrava, pois, no Brasil, não se estimulava o crescimento vegetativo da população negra.
- Os Quilombos: Os escravos fugitivos, para melhor se protegerem das perseguições, fundavam os quilombos. Palmares foi o mais famoso dos quilombos chegando a abrigar 20 mil escravos fugitivos. Seu chefe era Zumbi. Este quilombo resistiu durante 65 anos ao ataque das tropas do Governo. Foi destruído, em 1692, por tropas comandadas pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
- O Colonizador Português: O que atraía os portugueses para o Brasil era a ambição de "Valer mais" quem em Portugal, pois aqui poderiam ser proprietários de terras e senhores de escravos índios ou negros. Os portugueses que vieram para o Brasil formavam um grupo heterogêneo, de variadas posições sociais (fidalgos e militares, sacerdotes, degredados, lavradores, artesãos etc.).
Igreja do Brasil Colonial
A Guerra dos Palmares (Quadro de Manuel Victor)
Sugestões de livros
- BOXER, C.R. Os holandeses no Brasil (1624-1654). 1961
- HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira. 1972
- PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 1994
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A Preservação do Território Brasileiro
No final do século XVIII, as restrições econômicas de Portugal ao Brasil chegaram ao seu ponto máximo, ao mesmo tempo em que as idéias liberais difundiam-se pelo país. A Inconfidência (ou Conjuração) Mineira seria o primeiro movimento a manifestar claramente a intenção de roper com Portugal. Alguns anos depois eclodiria a Conjuração Baiana (também chamada de Inconfidência Baiana), movimento com características acentuadamente populares. Em 1817 ocorreria em Pernambuco a chamada Insurreição Pernambucana, a maior rebelião colonial pela independência.
- O Brasil Considerado Terra de ninguém: O direito de Portugal e Espanha sobre as terras da América, estabelecido pelo Tratado de Tordesilha, nunca foi reconhecido por nações como França e Inglaterra. Por isso, fizeram diversas tentativas para dominar certas regiões do Brasil.
- França Antártica: A fundação da França Antártica na Baía de Guanabara deu-se em 1555, por tropas comandadas por Nicolau Villegaignon. Os franceses mantiveram por um bom tempo suas posições com a ajuda dos indígenas (Confederação dos Tamoios). No Governo de Mem de Sá, os franceses foram expulsos, em 1567, por tropas comandadas por Estácio de Sá.
- França Equinocial: A fundação da França Equinocial deu-se no Maranhão, por tropas comandadas por Daniel de La-Touche. Neste local, os franceses fundaram o forte São Luís. Os franceses foram expulsos por tropas comandadas por Jerônimo de Albuquerque e Alexandre de Moura, em 1615.
- Domínio espanhol: D. Sebastião morreu sem deixa descendentes. O trono português foi assumido pelo seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, que morreu dois anos depois. Felipe II, Rei de Espanha, e neto de D. Manuel, acaba conquistando o trono português e promovendo a União Ibérica (1580 - 1640). É durante o domínio espanhol que os holandeses decidem invadir o Nordeste brasileiro para romper o bloqueio econômico que Felipe II pretendia impor à nascente República das Províncias Unidas.
- Invasão holandesa à Bahia: O lugar escolhido para a primeira invasão foi a capital da colônia, Salvador. Sem encontrar grandes resistências, os holandeses rapidamente dominaram a cidade. Enfrentaram, contudo, uma lenta e desgastante reação guerrilheira, que tinha entre seus líderes o bispo D. Marcos Teixeira. Para auxiliar os colonos na expulsão dos holandeses, uma poderosa esquadra luso-espanhola foi enviada ao Brasil, sob o comando de D. Fradique de Toledo Osório. Cercados por mar e terra, os holandeses renderam-se em 1°. de maio de 1625.
- Invasão holandesa de Pernambuco: A segunda invasão holandesa ocorreu em Pernambuco, a mais rica Capitania da época. O Governador Matias de Albuquerque não dispunha de forças suficientes para resistir; fugiu, então, para o interior, onde fundou o Arraial do Bom Jesus. Para combater os holandeses, adotou a tática da guerrilha, que estava dando bons resultados até que Calabar decidiu auxiliar os holandeses, fornecendo-lhes preciosas informações sobre a região. Os holandeses conseguiram liquidar a resistência luso-brasileira e nomearam João Maurício de Nassau Siegen Governador Geral da Colônia Holandesa. Nassau realizou uma habilidosa administração, fazendo diminuir a revolta dos luso-brasileiros contra a ocupação holandesa. Governou de 1637 a 1644, ano em que retornou a Holanda em razão de desentendimentos com a companhia da Índias Ocidentais (WIC).
- A Insurreição Pernambucana: Depois da saída de Maurício de Nassau, a administração holandesa tornou-se mais cruel e prepotente. Por isso, os colonos organizaram um amplo movimento de combate aos holandeses, denominado Insurreição Pernambucana. Nas lutas empreendidas contra os holandeses destacam-se as vitórias alcançadas nas Batalhas dos Guararapes. A rendição final dos holandeses dá-se em 1654, quando os luso-brasileiros conseguem cercá-los, com a ajuda de uma esquadra comandada por Pedro Jacques de Magalhães. A rendição holandesa só produziu efeitos plenos em 1661, com a assinatura da Paz de Haia.
- A decadência econômica portuguesa: Ao final da União Ibérica, Portugal estava numa situação de profunda crise econômica. A essa altura, somente o Brasil lhe restava entre as colônias economicamente importantes. A concorrência do açúcar antilhano e o início da dependência política e econômica em relação à Inglaterra assinalam esse período de crise para Portugal.
Os Navios holandeses
Sugestões de livros
- HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira. 1973
- MENDES JÚNIOR, Antônio; RONCARI, Luiz & MARANHÃO, Ricardo. 1989
- MOTA, Carlos Guilherme. Idéia de revolução no Brasil (1789-1801). 1979
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A Expansão territorial e a fixação das fronteiras
A expansão e a ocupação do território brasileiro foram ocasionadas por diversos fatore, entre os quais destacam-se as atividades econômicas, as expandições para expulsão de estrangeiros, a busca de riqueza minerais e de índios para escravizar. Em 1750, com o tratado de Madri, praticamente estavam delineados os contornos de nossas fronteiras atuais.
1504- Primeira Entrada de reconhecimento de Cabo Frio, dirigida por Américo Vespúcio.
- A conquista do sertão: O povoamento do Brasil evoluiu no sentido litoral-interior. A princípio, os portugueses instalaram-se na região litorânea, e lá permaneceram "como caranguejos a rondar as praias". Pouco a pouco, iniciou-se a penetração para o interior através dos jesuítas, bandeirantes e boiadeiros.
- A atividade dos jesuítas: A Companhia de Jesus assumiu como missão combater as idéias protestantes e difundir o catolicismo. A arma utilizada na conquista espiritual era a educação escolar que infetizava o ensino religioso. Para catequizar o índio, os jesuítas penetraram no sertão e fundaram aldealmentos chamados missões ou reduções. Tais aldeamentos foram o alvo predileto do bandeirismo apresador. Para conquitar os colonos fudaram uma escola de nível elementar.
- As Entradas: Eram expedições de caráter oficial que foram organizadas pelo Governo para expiorar e reconhecer o sertão.
- As Bandeiras: Eram expedições organizadas e patrocinada por grupos particulares. Havia três tipos básicos de bandeirismo: o apresador (voltado à captura de índios para a escravização); o prospector (voltado à busca de metais preciosos) e o sertanismo de contrato (prestava serviços à classe dirigente colonial, mediante contrato, para combater índios ou negros).
- A pecuária: Desempenhou importantíssimo papel na vida colonial. Fornecia à população da Colônia a carne, o couro, com suas múltiplas utilidades, e os animais de transporte para as zonas agrícolas e mineradoras. Além disso, realizou uma tarefa monumental em termos de conquista e ocupação do vasto território brasileiro. Aspecto fundamental da pecuária é que representava um negócio interno da Colônia, cujos lucros eram incorporados ao País. As duas principais zonas criatórias foram as caatingas do Nordeste e as campinas do Sul.
- Tratados e fronteiras: A forma geográfica do Brasil seria totalmente diversa da atual, se Portugal e Espanha tivessem cumprido as determinaçãoes do Tratado de Tordesilhas. Isto não aconteceu e uma série de novos tratados foram assinados para que as fronteiras do Brasil fossem definitivamente fixadas. Dentre esses tratados, destacam-se: os de Utrecht (1713 e 1715), o de Madri (1750), o Acordo do Pardo (1761), o de Santo llfonso (1777) e o De Badajós (1801).
1504- Primeira Entrada de reconhecimento de Cabo Frio, dirigida por Américo Vespúcio.
1549- Chegada dos jesuitas ao Brasil, com o primeiro Govermador Geral, tomé de Souza.
1553- Chegada ao Brasil do Padre José de Anchieta.
1674- Bandeira de Fermão Dias Pais Leme parte em direção ao sertão de Minas Gerais.
1690 a 95- São encontradas as primeiras jazidas de ouro no Brasil.
1694- O bandeirante Domigos Jorge Velho ( Sertanismo de contrato). destrói o Quilombo dos Palmares.
1701- É proibida a criação de gado numa faixa de dez léquas a partir do litoral.
1713- Tratado de Utrcht (a França aceitava o rio Oiaporque como limite entre a Guiana e o Brasil).
1715- Tratado de Utrcht (a Espanha concodava em devolver a Colônia do Sacramento a Portugal).
1750- Tratado de Madri (determinava que a Colônia do Sacramento perteceria aos espanhóis e a região dos Sete Povos das Missões pertenceria aos portugueses).
1759- Expusão dos jesuítas do Brasil, por determinação do marquês de Pombal.
1761- Acordo do Pardo ( Espanha e Portugal anulam o tratado de Madri).
1777- Tratado de Santo lldefonso (a Espanha ficaria com a Colônia do Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões, mas devolveria terras que havia ocupado nos atuais Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
1801- Tratado de Badajos ( a Espanha renuncia à posse dos Sete Povos das Missões e Portugal confirma o direito espanhol à Colônia do Sacramento).
Sugestões de leitura
- Moog, Viana. Bandeirantes e pioneiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1993.
- Prado Júnio, Caio. Formação do Brasil conteporâneo.13 ed. São Paulo: Brasiliense.1973.
- Holanda, Sérgio Buarque de. Monções. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A época de ouro no Brasil
Com a decadência da economia açucareira no Brasil, Portugal voltou a estimular a procura de ouro. O precioso metal foi finalmente encontradona última década do século XVII, e sua exploração alterou a sociedade e a economia brasileiras, Surgiram novos grupos sociais e criou-se um mercado interno. O negro, no entanto, continuaria escravizado e reagiria sob formas variadas, do suicídio à formação de quilombos. No final do ciclo do ouro, a decadência da mineração seria seguida de um renascimento agrícola.
Sugestões de leitura:
- A época do ouro: a descoberta das jazidas de ouro, a partir de fins do século XVII, provocou uma verdadeira corrida em direção a Minas Gerais. Com tanta gente chegando, Minas Gerais conheceu um acelerado desenvolvimento. Nasceram importantes vilas e cidades como Vila Rica, Congonhas do Campo, Sabará, Mariana, São João Del Rei.
- O controle da metrópole: o Governo português logo tratou de montar um esquema administrativo para exercer controle sobre a região mineradora. Em 1702, criou a Intendência das minas e, em 1720, as Casas de Fundição. A transferência da capital do Estado do Brasil, de Salvador para o Rio de Janeiro, em1763, também faz parte do conjunto de medidas que visavam controlar as atividades mineradoras. A transferência da capital demonstra que o centro econômico do Brasil havia-se deslocado do Nordeste para o Sul.
- Guerra dos Eboabas: foi o conflito, iniciado em 1708, entre paulistas e portugueses -apelidados emboabas-pelo controle da região mineradora. A Coroa portuguesa soube aproveitar-se do conflito para intertir nas minas e exercer um rígido controle econômico sobre a região.
- Revolta de Vila Rica: foi liberada pelo português Felipe dos Santos que, em 1720, exigiu do Governador de Minas Gerais o fechamento das casas de fundições. O desfecho da revolta foi altamente desfavorável para os revoltosos. Felipe dos Santos foi condenado à pena de morte.
- A sociedade mineira: caracterizava-se por uma vida predominantemente urbana, da qual participavam diversos tipos de pessoas. A mobilidade social era relativamente mais fácil do que no Nordeste açucareiro. Apossibilidade de súbito enriquecimento atenuava até mesmo o preconceito de raça. A riqueza, a principio fácil e abundante, levou diversas pessoas a uma vida de ostentação, vícios e esbanjamento. Muitas pessoas, entretanto, ultilizaram suas riquezas para o requinte espiritual. Daí porque surgiram em Minas os primeiros movimentos artísticos do Brasil Colonial.
- O mercado interno e os transportes: a exploração do ouro, sendo a atividade dominante, tornou a sociedade mineira um excelente centro consumidor de alimentos e outros produtos dentro da Colônia. O abastecimento de Minas Gerais envolveu três tipos principais de transportes; o trasporte marítimo à vela, o trasporte fluvial e o trasporte pelo mar. Este último foi o mais importante para o abastecimento geral das minas.
- Produção de diamantes: foi muito importante a produção de diamantes que se veifico no Brasil, a partir de 1729, no Arraial do Tijuco, em Minas Gerais. A região ficou submetida, a partir de 1771, ao savero controle da Intendência dos Diamantes que isolou o distrito diamantino para exercer sobre ele uma ação das mais enérgicas e rigorosas.
- Consequências do ouro: a exploração do ouro brasileiro pouco serviu ao nosso desenvolvimento e até mesmo ao desenvolvimento de Portugal. A grande beneficiária do ouro brasileiro foi a Inglaterra que, recebendo nosso ouro, pôde estimular seu desenvolvimento industrial. Em termos internos, as principais consequências do ciclo do ouro foram: deslocamento de inúmeras pessoas para o sertão; agravamento do choque de interesses entre a população da Colônia e da Metrópole.
1693 a 95- São descobertas as primeiras jazidas de ouro em Minas Gerais.
1702- É criada a Intendência das Minas, tendo como função básica distribuir terras para a exploração do ouro e cobrar tributos para a Fazenda Real.
1708- Tem inicio a Guerra dos Emboabas. No ano seguinte, 1709, ocorre a sangrenta matança de paulistas, por um exércicio emboaba, no Capão da Traição.
1720- São criadas as Casas de Fundição, onde todo o ouro deveria ser levado para a trasformação em barras Ao receber o ouro, as Casas retiravam a parte correspondente ao imposto (o quinto). Nesse mesmo ano, explode a Revolta de Vila Rica, protestando contra a criação das Casas de Fundição.
Mina de ouro-MG
Entrada da mina de ouro-MG
Lago no interior da mina de ouro-MG
Sugestões de leitura:
- Boxer,C.R. A idade de ouro do Brasil. São Paulo: Nacional,1963.
- Mendes Júnior, Antônio; Roncari, luiz&maranhão, Ricardo.
- Freitas, Décio. palmares, a guerra dos escravos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
As principais rebeliões coloniais
A crise do capitalismo comercial e as contradições no interior da colônia geraram a crise do colonialismo a partir da segunda metade do século XVIII. A Revolução Industrial tornou ultrapassado o mercantilismo. Portugal, não se adequando aos novos tempo, procurou superar a crise ampliando a exploração ao Brasil. Tal atitude estimularia as rebeliões nativas e as rebeliões de libertação nacional.
Sugestões de livros:
- O choque inevitável entre Colônia e Metrópole: o funcionamento do sitema de exploração colonial gerava contradições na medida em que para explorar era preciso desenvolver a Colônia. O desenvolvimento forta a classe colonial que veio a se opor aos interesses metropolitanos. As tensões insuportéveis entre Colônia e Metrópole explodiram em diversas revoltas.
- Revolta de Beckman: Foi liderada pelo senhor de engenho Manuel Beckman, tendocomo palco o Estado do Maranhão, em1684. Essa revolta foi motivada pela crise de mão-de-obr que a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão não conseguiu solucionar e pelas dificuldades econômicas da empresa açucareira. Reprimida a revolta pelas forças metropolitanas, Manuel Beckmam e mais dois chefes do movimento foram enforcados.
- Guerra dos Mascates: foi o conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife, apelidados de mascates. Os senhores de engenho, revoltados contra a autonomia adminitrativa pretendida por Recife, organizam uma rebelião que exlodiu em 1710. Ao final do conflito, os mascates saíram vitoriosos e Recife tornou-se ca capital de Pernambuco.
- Conjuração Mineira: teve como palco o ambiente de Minas Gerais, na fase da decadência da exploração do ouro (1789). As idéias liberais eurpéia e o clima geral de dscontentamento diante dos pesados impostos incediaram a revolta num influente grupo de conspiradores. O prejeto dos inconfidentes incluía medidas como: liberta o Brasil de Portugal contituindo uma República, com capital em São Jão Del Rei; fundar uma Universidade em Vila Rica; desenvolver manufaturas no País e estimular a agricultura. A Conjuração Mineira foi traída por alguns elementos que faziam parte do próprio grupo. O Governo agiu rapidamente, prendendo, julgando e condenando os implicados. Mas, somente Tiradentes foi condenado à morte, sendo enforcado e esquartejado, no dia 21 de Abril de 1792.
- Conjuração Baiana: expludiu dez anos depois da Conjuração Mineira, em 1798. Tinhaum maior alcance popular, pois seus objetivos estavam mais voltados às aspirações do povo. Propunha, por exemplo, a abolição da escravidão, que não consta do projeto dos conjurados mineiros. O movimento baiano sofreu severa repressão e quatro rebeldes de origem humilde, João de Deus, Manuel Faustino, Luís Gonzaga e Lucas Dantas foram enforcadose esquartejados, em 8 de novembro de 1799.
1684- Explode, no Maranhão, a Revolta liberada pelo senhor de engenho Manuel Beckman.
1710- Explode a Guerra dos Mascates, conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife.
1720- Explode a Revolta de Vila Rica, liderada por felipe dos Santos.
1789- Organize-se conjuração Mineira, que teve como desfecho a condenação e à morte de Tiradentes (21 de abril de 1792).
1798- Prepare-se a conjuração Baiana, que contou com siguinificativa participação das camadas populares. Esta rebelião teve como defecho a pena de morte aplicada a João de Deus, Manuel Faustino, Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens (8 de novembro de 1799).
Guerra dos mascates
Guerra dos mascates
Conjuração baiana
Sugestões de livros:
- Holanda, Sérgio Buarque de (org). História geral da civilização brasileira.
- Mendes Júnior, Antônio, Luiz& Maranhão, Ricardo.
- Boxer, C.R. A idade de ouro do Brasil. São Paulo: Nacional,1963.
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